ATPS FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO


UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP

MATEMÁTICA

FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO

ACADÊMICOS (AS):
Almir boanova – RA 4059902983
ANA PAULA dodorico – RA 3619929954
Edinaldo valério nunes da Silva – RA 4016834509
ERLINTON soares da SILVA – RA 4059783978
KELLY CRISTINA ALMEIDA veGa – RA 4059836135
NATÁLIA senturion silva – RA 4101154694
RANGEL ribeiro da silva batista – RA 4063863805


ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
PROF. ADRIANO SOARES MELO


CAMPO GRANDE – MS
2014


DESAFIO

Você e sua equipe fazem parte do corpo docente da escola Sol Nascente, que contratou recentemente vários professores recém-formados e possui em seu quadro uma grande quantidade de professores que se aposentarão em menos de cinco anos. Pensando numa gestão do conhecimento da organização, onde seus colaboradores pudessem compartilhar experiências e conteúdos, a diretora da escola criou um projeto para gerar conhecimento referente à Educação. Desta forma, a escola solicitou que cada professor criasse um blog como ferramenta de discussão entre os usuários, com tema relacionado à Filosofia da Educação, à formação filosófica do educador, à alienação, à ideologia e educação, bem como, referentes às pedagogias histórico-sociais e outras tendências. Os paradigmas educacionais subjacentes aos propósitos que movem a educação, de acordo com pesquisadores, são explicitados pelos fundamentos filosóficos, antropológicos, epistemológicos e axiológicos, assim como pelas relações políticas e sociais. Sendo assim, compreender os principais aspectos filosóficos das práticas educativas trará para o futuro professor uma visão crítica de educação. Portanto, os professores da escola Sol Nascente estudarão e pesquisarão sobre alguns teóricos e suas concepções, bem como sobre as principais correntes filosóficas e suas influências na Educação, a fim de adquirir alimentar o blog com conceitos, conteúdos e argumentos para produzir textos e tabelas, preparar mapas conceituais, selecionar músicas e poesias sobre o papel da mulher na sociedade, entrevistas, propondo discussões para gerar debates a respeito do conteúdo publicado.


OBJETIVO DO DESAFIO
Criação de um blog interativo, a fim de que seja ferramenta de discussões a respeito dos temas delimitados.








ETAPA 1
Aula tema: Formação e prática do educador. Alienação e ideologia. Aulas 2, 3 e 4. Esta atividade é importante para que você amplie seus conhecimentos a respeito daformação filosófica do educador, bem como da prática docente e a necessidade decompreensão sobre a importância do professor se tornar e/ou ser reflexivo para tornar-seum intelectual transformador mediante discussão dos conceitos de alienação e ideologia.Para realizá-la, é importante seguir os passos descritos.

PASSO 1
Criar um nome criativo para a equipe, que esteja relacionado ao conteúdo da disciplina, que busca apresentar os pressupostos filosóficos subjacentes às práticas educativas e às teorias pedagógicas que foram e são adotadas e que movem os educadores, sendo condição para que sua atuação seja intencional e não apenas empírica.

O nome criado pelo grupo foi “Artemática”.

PASSO 2
Navegar no site, disponível em: <www.blogspot.com>. Acesso em: 21 abr. 2014, e criar um blog, cujo endereço seja o nome da sua equipe. Este link vai ajudar a construir sua homepage. Site sugerido para pesquisa: Como fazer um blog, 2006. Disponível em: <http://fazerblogs.com/como-criar-umblogblogspot/>. Acesso em: 21 abr. 2014.

O endereço do blog criado é artematica1.blogspot.com

PASSO 3
Escolher uma das propostas abaixo e com base nas leituras e estudos efetivados nos capítulos 1, 2 e 3 do PLT, e produzir um texto dissertativo-argumentativo, explicitando um ou mais conceitos implícitos na argumentação. Como sugestão podem ser acrescentados e defendidos um ou mais desses conceitos: filosofia, ciências, bom senso, educar, ensinar, educação e emancipação e/ou educação e alienação. .

a) “A verdadeira filosofia é reaprender a ver o mundo”. – Merleau-Ponty
b) O que significa humanizar o ser humano pela educação. Exemplificar como se dá a desumanização nas sociedades de classes.
c) Relembrando sua experiência escolar, identificar professores, alunos ou diretores que exemplifiquem expressões do “currículo oculto”.
d) A escola não é um espaço neutro e o professor deve ser um intelectual transformador, sendo assim, discutir quais são as dificuldades atuais para implantação do trabalho participativo no cotidiano escolar.
e) “Não Basta querer para mudar o mundo. Querer é fundamental, mas não é suficiente. É preciso também saber querer, aprender a saber querer, o implica aprender a saber lutar politicamente com táticas adequadas e coerentes com os nossos sonhos estratégicos”. Paulo Freire (1997).

MUDAR AS MUDANÇAS, MAS SEMPRE COM EDUCAÇÃO.
“Não basta querer para mudar o mundo. Querer é fundamental, mas não é suficiente. É preciso também saber querer e aprender a saber. O querer e aprender nos implica num lutar politicamente adequado com táticas coerentes para que nossos sonhos sejam realizados com estratégia.”( Paulo Freire 1997.)
É importante que tenhamos força de vontade e iniciativas para saber querer, saber aprender, saber ensinar ou até mesmo saber educar. Não podemos pensar que já sabemos tudo, pois a cada dia aprendemos coisas novas devido às crescentes mudanças em nosso mundo contemporâneo, portanto jamais podemos afirmar que não temos algo novo a aprender.
Estamos presos aos nossos valores e conceitos, e aceitamos as condições que nos oferecem, acreditando ser o melhor que se dá para fazer, mas não da para mudar a nossa história, e o educador deve ter a capacidade de perceber que o seu papel é uma ação política para o desenvolvimento cidadão, e é como Paulo Freire dizia: Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.
É muito difícil, mas não impossível, pensarmos em mudar o mundo. Através da filosofia podemos pensar em mudanças, melhorias ou transformações referentes à educação. A filosofia contribui para esclarecer conceitos em um modo de reflexão em relação à educação, uma reflexão racional e crítica às possibilidades da educação, dos meios, das formas como a pedagogia pode acontecer, porque a partir da reflexão é possível se atualizar sempre ou até mesmo inovar, devemos aprender a enxergar o mundo de outra forma, com “outros olhos”. Mas para que isso ocorra, primeiramente é importante e necessário que ocorra mudanças dentro de nós mesmos.
Vamos começar dando as crianças autonomia, dando condição para elas formar sua própria opinião dos fatos. Como educadores temos o dever de ensinar aos nossos alunos o hábito de pensar, analisar e executar, criar indivíduos de opiniões. Devemos ter a convicção de que nossas crianças um dia serão pessoas adultas e fará a diferença na sociedade. A educação é à base de tudo, por isso é necessário ensinar a aprender, para que assim obtenha-se conhecimento para reivindicar os direitos e compreender seus deveres como cidadão perante toda a sociedade que nos rodeia. Que sejamos mediadores do saber, facilitadores da aprendizagem, considerando o ser humano capaz de realizar coisas extraordinárias.
Temos que aprender a conhecer o mundo, entender o senso comum da realidade em que vivemos e perceber que a educação é a principal fonte para vencer e superar essa realidade.Paulo Freire que por sua vez é um grande mestre da educação, em sua teoria nos mostra que a falta de educação é a falha por vários motivos da não realização de nossos sonhos eisso reflete na aplicação para a melhoria da qualidade de ensino do indivíduo.
A educação muda o mundo e a pessoas, pois estamos em constantes transformações e o mundo cada vez mais informatizado. O conhecimento é a forma de uma aprendizagem onde conhecemos o mundo e percebemos a realidade do senso comum e a cultura. Portanto, a educação faz parte de uma sociedade que possui várias culturas e questões sociais. A educação define a formação do homem, construindo seu amadurecimento e por consequência, aprimorar suas características e manifestar sua personalidadenuma forma completa ou perfeita.


Observação: A dissertação é o tipo de composição em que expomos ideias gerais, seguidas da apresentação de argumentos que as comprovem. A dissertação argumentativa se destina a convencer o leitor, quando há intenção explícita de defesa de um ponto de vista. Lembre-se que é a argumentação de um texto que dá embasamento a ele, é ela que dá consistência à opinião, às ideias e, portanto, argumentação persuade, “faz acreditar”, cria a impressão de que a sua opinião é a mais acertada possível. É fundamental antes de escrever um texto dissertativo: pensar bem nos argumentos que vai utilizar para convencer o seu leitor de que o seu posicionamento é valido e deve ser considerado.

PASSO 4
Apresentar o texto para o professor avaliar e autorizar a postagem no blog.
Observação: após a criação do blog, a equipe poderá traçar um plano estratégico de divulgação, lembrando- se que ao publicar os conteúdos deve gerar a participação dos usuários, portanto, deve ler os comentários, analisá-los criticamente e, mediante, a repercussão da publicação elaborar a próxima pauta.

ETAPA 2
Aula-tema: Antropologia filosófica. Epistemologia. Axiologia. Aulas 6, 7 e 8.
Esta atividade é importante para que você compreenda o conceito de antropologia e se interesse pelo estudo das diferentes concepções antropológicas, axiológicas educativas e de formação do sujeito, bem como as teorias epistemológicas referentes às práticas docentes. Para realizá-la, é importante seguir os passos descritos.

PASSO 1
Realizar uma pesquisa sobre os pressupostos filosóficos da educação e construir um mapa conceitual ilustrado e elaborado com ferramentas computacionais, colocando em evidência os conceitos de antropologia, epistemologia e axiologia e suas vertentes e autores dereferência.
Observação: O mapa conceitual é um texto que apresentado utiliza-se de diagramas bidimensionaismostrando a relação entre os conceitos e representações expostas. Trata-se, então, de um instrumentomuito flexível e como tal pode ser usado em uma variedade de situações com diferentes finalidades. É um recurso didático-pedagógico que apresenta o design do estudo feito, e normalmente éapresentado utilizando recursos geométricos e setas, figuras e cores que demonstrem o conteúdo central às vertentes. Normalmente é acompanhado de um texto explicativo sobre as ideias do grupo justificando as formas e recursos adotados.



PASSO2
Produzir um texto de 1 (uma) lauda explicitando as interfaces dos conceitos apresentados mediante o desenho e organização do mapa conceitual.

PASSO 3
Apresentar o mapa conceitual para o professor, e mediante um combinado, montar um painel na classe para expor a ideia para todos os alunos.

PASSO 4
Postar o mapa conceitual e o texto produzido no blog para leitura dos participantes.
ETAPA 3
Aula-tema: A educação nos séculos XVIII e XIX. Concepções liberais do século XX. Críticas à escola – Aulas – 9 a 13.
Esta atividade é importante para que você compreenda que desde sua implantação, a escola foi destinada para poucos, ou seja, o elitismo predominou. Acrescenta-se a esse fato a constatação de que quando a população tem acesso à escola, não recebe o mesmo tipo de educação que a elite. Para tanto, a discussão sobre pressupostos políticos da práxis educativa, associado à reflexão sobre a tendência liberal, à crítica que o socialismo faz a burguesia trazem algumas possibilidades para a compreensão de aspectos importantes referentes à globalização neoliberal.

PASSO 1
Realizar uma pesquisa sobre a participação das mulheres na educação e na sociedade, seguindo estas instruções:
a) Escolher e publicar no blog músicas, poesias e textos que apresentem o papel da mulher na sociedade brasileira.

O PAPEL DA MULHER NA SOCIEDADE
Texto tirado do site Brasil Escola. Escrito por Paulo Silvino Ribeiro
Colaborador Brasil Escola
Muito recentemente, a propaganda de televisão de uma grande marca mundial de automóveis tentava vender seu produto ilustrando a mudança do papel social da mulher. Uma jovem com trajes de executiva chegava em casa após um dia de trabalho e cumprimentava seu marido, o qual estava ocupado preparando a refeição da família. Para surpresa desse homem, que “comandava” a cozinha e cuidava de suas filhas, sua esposa o presentearia com um carro novo. A partir dessa cena, rapidamente aqui descrita, pode surgir a seguinte pergunta: esse comercial faria sentido décadas atrás? Certamente que não. Contudo, essa resposta carece de uma explicação menos simplista, e requer uma maior compreensão do que se chama de questões de gênero e papéis sociais.
Mulheres e homens ao longo de boa parte da história da humanidade desempenhavam papéis sociais muito diferentes. Mas do que se trata o papel social? Segundo a Sociologia, trata-se das funções e atividades exercidas pelo indivíduo em sociedade, principalmente ao desempenhar suas relações sociais ao viver em grupo. A vida social pressupõe expectativas de comportamentos entre os indivíduos, e dos indivíduos consigo mesmos. Essas funções e esses padrões comportamentais variam conforme diversos fatores, como classe social, posição na divisão social do trabalho, grau de instrução, credo religioso e, principalmente, segundo o sexo. Dessa forma, as questões de gênero dizem respeito às relações sociais e aos papéis sociais desempenhados conforme o sexo do indivíduo, sendo o papel da mulher o mais estudado e discutido dentro dessa temática, haja vista a desigualdade sexual existente com prejuízo para a figura feminina. Assim, enquanto o sexo da pessoa está ligado ao aspecto biológico, o gênero (ou seja, a feminilidade ou masculinidade enquanto comportamentos e identidade) trata-se de uma construção cultural, fruto da vida em sociedade. Em outras palavras, as coisas de menino e de menina, de homem e de mulher, podem variar temporal e historicamente, de cultura em cultura, conforme convenções elaboradas socialmente.
As diferenças sexuais sempre foram valorizadas ao longo dos séculos pelos mais diferentes povos em todo o mundo. Algumas culturas – como a ocidental – associaram a figura feminina ao pecado e à corrupção do homem, como pode ser visto na tradição judaico-cristã. Da mesma forma, a figura feminina foi também associada à ideia de uma fragilidade maior que a colocasse em uma situação de total dependência da figura masculina, seja do pai, do irmão, ou do marido, dando origem aos moldes de uma cultura patriarcalista e machista. Assim, esse modelo sugeria a tutela constante das mulheres ao longo de suas vidas pelos homens, antes e depois do matrimônio.
Aliás, o casamento enquanto ritual marcaria a origem de uma nova família na qual a mulher assumira o papel de mãe, passando das “mãos” de seu pai para as de seu noivo, como se vê no ato da cerimônia.
Mas como aqui já se abordou, se as noções de feminilidade e masculinidade podem mudar ao longo da história conforme as transformações sociais ocorridas, isto foi o que aconteceu na cultura ocidental, berço do modo capitalista de produção. Com o surgimento da sociedade industrial, a mulher assume uma posição como operária nas fábricas e indústrias, deixando o espaço doméstico como único locus de seu trabalho diário. Se outrora a mulher deveria apenas servir ao marido e aos filhos nos afazeres domésticos, ou apenas se limitando às tarefas no campo – no caso das camponesas europeias, a Revolução Industrial traria uma nova realidade econômica que a levaria ao trabalho junto às máquinas de tear. Obviamente, não foram poucos os problemas enfrentados pelas mulheres, principalmente ao se considerar o contexto hostil de um regime de trabalho exaustivo no início do processo de industrialização e formação dos grandes centros urbanos.
Após um longo período de opressão e discriminação, a passagem do século XIX para o XX ficou marcada pelo recrudescimento do movimento feminista, o qual ganharia voz e representatividade política mais tarde em todo o mundo na luta pelos direitos das mulheres, dentre eles o direito ao voto. Essa luta pela cidadania não seria fácil, arrastando-se por anos. Prova disso está no fato de que a participação do voto feminino é um fenômeno também recente para a história do Brasil. Embora a proclamação da República tenha ocorrido em 1889, foi apenas em 1932 que as mulheres brasileiras puderam votar efetivamente. Esta restrição ao voto e à participação feminina no Brasil seriam consequência do predomínio de uma organização social patriarcal, na qual a figura feminina estava em segundo plano. Mesmo com alguns avanços, ainda no início da segunda metade do século XX, as mulheres sofriam as consequências do preconceito e do status de inferioridade. Aquele modelo de família norte-americana estava em seu auge, em que a figura feminina era imaginada de avental e com bobs nos cabelos, no meio da cozinha, envolta por liquidificador, batedeira, fogão, entre outros utensílios domésticos. Seria apenas no transcorrer das décadas de 50, 60 e 70 que o mundo assistiria mudanças fundamentais no papel social da mulher, mudanças estas significativas para os dias de hoje. O movimento contra cultural encabeçado por jovens (a exemplo do movimento Hippie) transgressores dos padrões culturais ocidentais outrora predominantes defendiam uma revolução e liberação sexual, quebrando tabus para o sexo feminino, não apenas em relação à sexualidade, mas também no que dizia respeito ao divórcio.
Como se sabe, o desenvolvimento de novas tecnologias para a produção requer cada vez menos o trabalho braçal, necessitando-se cada vez mais de trabalho intelectual. Consequentemente, criam-se condições cada vez mais favoráveis para a inserção do trabalho da mulher nos mais diferentes ramos de atividade. Ao estudar cada vez mais, as mulheres se preparam para assumir não apenas outras funções no mercado de trabalho, mas sim para assumir aquelas de comando, liderança, cargos em que antes predominavam o terno e a gravata. Essa guinada em seu papel social reflete não apenas nas relações de trabalhos em si, mas fundamentalmente nas relações sociais com os homens de maneira em geral. Isto significa que mudanças no papel da mulher requerem mudanças no papel do homem, o qual passa por uma crise de identidade ao ter de dividir um espaço no qual outrora reinava absoluto.
Mulheres com maior grau de escolaridade diminuem as taxas de natalidade (têm menos filhos), casam-se com idades mais avançadas, possuem maior expectativa de vida e podem assumir o comando da família como no exemplo da propaganda de automóvel citada. Obviamente, vale dizer que as aspirações femininas variam conforme seu nível de esclarecimento, mas também conforme a cultura em que a mulher está inserida.
Contudo, é preciso se pensar que mesmo com todas essas mudanças no papel da mulher, ainda não há igualdade de salários, mesmo que desempenhem as mesmas funções profissionais, ainda havendo o que se chama de preconceito de gênero. Além disso, a mulher ainda acaba por acumular algumas funções domésticas assimiladas culturalmente como se fossem sua obrigação e não do homem – funções de dona de casa. Da mesma forma, infelizmente a questão da violência contra a mulher ainda é um dos problemas a serem superados, embora a “Lei Maria da Penha” signifique um avanço na luta pela defesa da integridade da mulher brasileira.
Mas a pergunta principal vem à tona: qual o papel da mulher na sociedade atual? Pode-se afirmar que a mulher de hoje tem uma maior autonomia, liberdade de expressão, bem como emancipou seu corpo, suas ideias e posicionamentos outrora sufocados. Em outras palavras, a mulher do século XXI deixou de ser coadjuvante para assumir um lugar diferente na sociedade, com novas liberdades, possibilidades e responsabilidades, dando voz ativa a seu senso crítico. Deixou-se de acreditar numa inferioridade natural da mulher diante da figura masculina nos mais diferentes âmbitos da vida social, inferioridade esta aceita e assumida muitas vezes mesmo por algumas mulheres.
Hoje as mulheres não ficam apenas restritas ao lar (como donas de casa), mas comandam escolas, universidades, empresas, cidades e, até mesmo, países, a exemplo da presidenta Dilma Roussef, primeira mulher a assumir o cargo mais importante da República. Dessa forma, se por um lado a inversão dos papéis sociais ilustrada pela campanha publicitária (citada no início do texto) de um automóvel está em dissonância com um passado não tão distante, por outro lado mostra os sinais de um novo tempo que já se iniciou. Contudo, avanços à parte, é preciso que se diga que as questões de gênero no Brasil e no mundo devem sempre estar na pauta das discussões da sociedade civil e do Estado, dadas a importância da defesa dos direitos e da igualdade entre os indivíduos na construção de um mundo mais justo.

ALGUMAS CONQUISTAS FEMININAS NO BRASIL E NO MUNDO
1827 - Surgiu a primeira lei sobre educação das mulheres, permitindo que frequentassem as escolas elementares. Instituições de ensino mais adiantado ainda eram proibidas a elas.

1879 - As mulheres têm autorização do governo para estudar em instituições de ensino superior; mas as que seguiam este caminho eram criticadas pela sociedade.

1932 - Getúlio Vargas promulga o novo Código Eleitoral, garantindo finalmente o direito de voto às mulheres brasileiras.

1945 - A igualdade de direitos entre homens e mulheres é reconhecida em documento internacional, através da Carta das Nações Unidas.

1951 - Aprovada pela Organização Internacional do Trabalho a igualdade de remuneração entre trabalho masculino e feminino para função igual.

1985 - Surge a primeira Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher - DEAM (SP) e muitas são implantadas em outros estados brasileiros. Ainda neste ano, com a Nova República, a Câmara dos Deputados aprova o Projeto de Lei que criou o Conselho.

1996 - A escritora Nélida Piñon é a primeira mulher a ocupar a presidência da Academia Brasileira de Letras. Exerce o cargo até 1997 e é membro da ABL desde 1990.

 

 

 

 

 

MÚSICAS

 

Mulher

Léa Mendonça


Muitas foram as vezes que senti-me desprezada por ser o que sou.
Ultrapassei obstáculos, fui derrubada, reergui-me, segui...
Lutei com minha própria classe, esbravejei, e muitas vezes fraquejei.
Homenageei com sentimento profundo quem colocou-me no chão.
Enrijecida tornei-me pelos tombos, afrontas e insultos.
Recorri ao bom senso e permaneci calada, trabalhando em silêncio.
Suor não me faltou, uma vida de labor me sustentou.
Íntimo vitorioso à cada palavra contra mim lançada.
Maior evidência não podia acontecer, minha classe começava vencer.
Brinquei de submissão, foi divertido, via em semblantes, o sabor da ilusão.
Ontem, nem falava, hoje solto a voz clara e firme para que todos ouçam.
Longo foi o tempo de luta para a vitória alcançar...Ela chegou!!!
Odioso preconceito se dissipa a todo vapor.
Doei sorrisos aos insultos proferidos por mentes menos esclarecidas.
Ondeei nas estradas da vida, mas consegui ser admirada, respeitada.
Agora, pouca coisa resta a fazer, é só continuar procurando espaço.
Melhorando a cada amanhecer, em cada entardecer... Anoitecer.
Ouvir o coração misturado com a razão, então, resplandecer.
Rumar para o infinito sentimento de mulher e vitoriosa permanecer.

Mulheres de Atenas
(Cuidado na interpretação da letra.
Quando o cantor diz "mire-se no exemplo daquelas mulheres de atenas", na realidade é para não imitá-las, já que são submissas.)
Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Vivem pros seus maridos
Orgulho e raça de Atenas
Quando amadas, se perfumam
Se banham com leite, se arrumam
Suas melenas
Quando fustigadas não choram
Se ajoelham, pedem imploram
Mais duras penas; cadenas
Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Sofrem pros seus maridos
Poder e força de Atenas
Quando eles embarcam soldados
Elas tecem longos bordados
Mil quarentenas
E quando eles voltam, sedentos
Querem arrancar, violentos
Carícias plenas, obscenas
Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Despem-se pros maridos
Bravos guerreiros de Atenas
Quando eles se entopem de vinho
Costumam buscar um carinho
De outras falenas
Mas no fim da noite, aos pedaços
Quase sempre voltam pros braços
De suas pequenas, Helenas
Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas:
Geram pros seus maridos
Os novos filhos de Atenas
Elas não têm gosto ou vontade
Nem defeito, nem qualidade
Têm medo apenas
Não tem sonhos, só tem presságios
O seu homem, mares, naufrágios
Lindas sirenas, morenas
Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Temem por seus maridos
Heróis e amantes de Atenas
As jovens viúvas marcadas
E as gestantes abandonadas
Não fazem cenas
Vestem-se de negro, se encolhem
Se conformam e se recolhem
Às suas novenas, serenas
Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Secam por seus maridos
Orgulho e raça de Atenas




POEMAS, FRASES

“A pior covardia de um homem é despertar o amor de uma mulher e não correspondê-la”.
Bob Marley

“Deve-se temer mais o amor de uma mulher, do que o ódio de um homem”.
“Uma mulher bonita não é aquela de quem se elogiam as pernas ou os braços, mas aquela cuja inteira aparência é de tal beleza que não deixa possibilidades para admirar as partes isoladas”.
Sêneca

“Aquele que conheceu apenas a sua mulher, e a amou, sabe mais de mulheres do que aquele que conheceu mi”l.
Leon Tolstoi

“Cem homens podem formar um acampamento, mas é preciso uma mulher para se fazer um lar”.
Provérbio chinês


MULHER

Um aroma suave
exalou das mãos do Criador,
quando seus olhos contemplaram
a solidão do homem no Jardim!
Foi assim:
o Senhor desenhou
o ser gracioso, meigo e forte,
que Sua imaginação perfeita produziu.
Um novo milagre:
fez-se carne,
fez-se bela,
fez-se amor,
fez-se na verdade como Ele quer!
O homem colheu a flor,
beijou-a, com ternura,
chamando-a, simplesmente,
Mulher! ( Ivone Boechat)

b) Escrever no mínimo 5 (cinco) considerações sobre a participação da mulher na educação. Dar um título sugestivo e fazer a postagem no blog com uma pergunta sugestiva para promover a participação interativa dos leitores.

1 - As mulheres do passado lutaram para serem reconhecidas profissionalmente, com as mesmas chances de formação educacional.

2 - Antigamente a mulher era vista na sociedade somente com uma única função, tinha que cuidar do lar, dos maridos e das crianças, sempre sendo submissa a essas mesmas funções. Hoje em dia as mulheres já pensam em ter filhos depois dos trinta anos de idade, pois já tem uma vida financeira estabilizada.Com o passar do tempo à mulher mudou o seu perfil, agora a mulher tem vida profissional , estuda , tem carreira, tem filhos, cuida do lar. A mulher começou a participar ativamente do mundo, com presença em todos os níveis de escolaridade, bem como de uma expressiva participação na docência da educação superior. A mulher passou a ocupar novos cenários na sociedade.

3 - A Professora muitas vezes faz a figura materna em sala de aula, é isso é bom porque a criança sabe que depende naquela professora para sua aprendizagem.

4-A primeira conquista da mulher na sociedade foi ser educadora. Ainda que por sua vez não era bem reconhecida. Mas com os anos, foi ganhando mais e mais reconhecimento e conquistando seu espaço não só na educação, mas em qualquer área disponível. A mulher como educadora tem uma grande importância na vida de uma criança, principalmente em seus primeiros anos escolares.

5-As mulheres de hoje em dia podem trabalhar em qualquer área que desejar, pois não tem tanto preconceito de que mulher é para ficar cuidando do lar,do marido e dos filhos. Hoje elas possuem autonomia e independência própria.Assim assumindo uma posição no mercado de trabalho.

Dar um título sugestivo e fazer a postagem no blog com uma pergunta sugestiva para promover a participação interativa dos leitores.

“A MULHER E O MAGISTÉRIO, DO ONTEM PARA OS DIAS ATUAIS”.

Nos anos finais do império,nas escolas abertas para o sexo feminino, havia uma “semieducação”.A mulher ganha lugar na educação como um prolongamento de seu papel de mãe e das atividades educadora que exercia em casa.Para a mulher o magistério era a única profissão que podia exercer.
Observação: A semieducação que fala o texto ficou conhecida como educação mista.

Queremos sua opinião sobre o tema, deixe sua resposta nos comentários.


PASSO 2

Realizar uma entrevista com uma professora que atua na educação no mínimo há 20 anos e com uma professora que foi recém-contratada. Produzir um roteiro de perguntas sugestivo, no sentido de solicitar às professoras entrevistadas que apresentem suas concepções sobre procedimentos pedagógicos, formação docente, avaliação, disciplina em sala de aula, instrução, aprendizagem entre outros.


QUESTIONÁRIO

Professora da escola x

1 – Qual sua formação docente? Recebe cursos de formação para atualização?

2 – Quais procedimentos pedagógicos você utiliza em sala de aula? Explique alguns desses procedimentos.
3 – Para você, a avaliação serve como um apoio para saber o desempenho de cada aluno? Quais os tipos de avaliação que você costuma usar?

4 – O que é considerado indisciplina para você em sala de aula? E como você lida com isso?

5 – Há algum especialista para dar suporte ao aluno que não atinja os objetivos propostos?

6 – Você interage, troca ideias, lições e aprendizagens com outros professores? E isso ajuda de que maneira?

7 – Qual rede de ensino você leciona? Quanto tempo? E qual ano está lecionando atualmente?

8 – O que lhe dá mais prazer na área da educação? E você gosta de ensinar?

9 – Conte algo sobre a vivência em sala de aula.

10 – Com todas essas tecnologias voltadas para a educação, você encontrou alguma dificuldade? Como lida com isso em sala de aula? Em sua instituição, existe algum recurso tecnológico para exercer essa educação?



Professora da escola y

1 – Qual sua formação docente? Recebe cursos de formação para atualização?

2 – Quais procedimentos pedagógicos você utiliza em sala de aula? Explique alguns desses procedimentos.
3 – Para você, a avaliação serve como um apoio para saber o desempenho de cada aluno? Quais os tipos de avaliação que você costuma usar?

4 – O que é considerado indisciplina para você em sala de aula? E como você lida com isso?

5 – Há algum especialista para dar suporte ao aluno que não atinja os objetivos propostos?

6 – Você interage, troca ideias, lições e aprendizagens com outros professores? E isso ajuda de que maneira?

7 – Qual rede de ensino você leciona? Quanto tempo? E qual ano está lecionando atualmente?

8 – O que lhe dá mais prazer na área da educação? E você gosta de ensinar?

9 – Conte algo sobre a vivência em sala de aula.

10 – Com todas essas tecnologias voltadas para a educação, você encontrou alguma dificuldade? Como lida com isso em sala de aula? Em sua instituição, existe algum recurso tecnológico para exercer essa educação?


PASSO 3

Zelar pela preservação da identidade das professoras apresentando o perfil de cada uma com discrição. Solicitar autorização, preferencialmente por escrito, para publicação no blog.

Pedimos autorização às professoras acima para postar o questionário respondido por elas(es) no blog, assim não divulgamos nomes completos e nem escola.

Produzir um texto argumentativo expondo contrapontos das respostas, sugerindo aos leitores que apresentem seus pareceres, e instigando-os para que façam sugestões para encontrar caminhos para diminuir as dificuldades que a escola do século XXI está enfrentando.
ETAPA 4
Aula-tema: Pedagogias histórico-sociais e outras tendências. Desafios do século XXI.Aulas 14 a 17.
Esta atividade é importante para que você conheça as concepções liberais que desenham a história da educação no século XXI e identifique seus precursores, além de ampliar seus conhecimentos sobre o contexto histórico social de cada um, bem como suas proposições para a educação.
Para realizá-la, é importante seguir os passos descritos.

PASSO 1
Escolher 3 (três) ou 4 (quatro) teóricos e realizar uma pesquisa exploratória pautada em vídeos, textos e biografias, fatos e fotos interessantes que justifiquem sua escolha. Esses documentos, desde que com as devidas referências, podem ser acrescentados no blog.

Os teóricos escolhidos foram: Emília Ferreira, Immanuel Kant e Paulo Freire

PASSO 2
Entregar ao professor uma tabela, ou um quadro-síntese com os nomes dos teóricos pesquisados e as informações referentes à época de atuação e o perfil de cada teórico, acrescida de suas principais contribuições para o âmbito educacional, fazendo assim uma apresentação do teórico com no mínimo 5 (cinco) caracterizações.

BIOGRAFIA DE EMÍLIA FERREIRO
Perfil Teórico
Emília Ferreiro nasceu na Argentina em 1936. Doutorou-se na Universidade de Genebra, sob orientação do biólogo Jean Piaget, cujo trabalho de epistemologia genética (uma teoria do conhecimento centrada no desenvolvimento natural da criança) ela continuou, estudando um campo que o mestre não havia explorado: a escrita. A partir de 1974, Emília desenvolveu na Universidade de Buenos Aires uma série de experimentos com crianças que deu origem às conclusões apresentadas em Psicogênese da Língua Escrita. Emília é hoje professora titular do Centro de Investigação e Estudos Avançados do Instituto Politécnico Nacional, da Cidade do México, onde mora.

A PRINCIPAL CONTRIBUIÇÃO DE EMÍLIA FERREIRO PARA O ÂMBITO EDUCACIONAL.
Etapas de aprendizado.
Segundo Emília, a construção do conhecimento da leitura e da escrita tem uma lógica individual, embora aberta à interação social, na escola ou fora dela. No processo, a criança passa por etapas, com avanços e recuos, até se apossar do código linguístico e dominá-lo. O tempo necessário para o aluno transpor cada uma das etapas é muito variável. Duas das consequências mais importantes do construtivismo para a prática de sala de aula são respeitar a evolução de cada criança e compreender que um desempenho mais vagaroso não significa que ela seja menos inteligente ou dedicada do que as demais. Ao contrário do que alguns ainda  pensam Piaget não criou o  construtivismo. Ao contrário, ele nunca se preocupou em formular uma pedagogia: dedicou a vida a investigar os processos da inteligência. Outros especialistas é que se valeram das suas descobertas para desenvolver propostas pedagógicas inovadoras. Os Parâmetros Curriculares Nacionais defendem a linha construtivista como método de alfabetização. Surgida na década de 80, a partir de estudiosas da área como Ana Teberowsky e Emília Ferreiro, esta linha defende que a escola deve valorizar o conhecimento que a criança  tem antes de ingressar no estabelecimento.
Outra noção que se torna importante para o professor é que o aprendizado não é provocado pela escola, mas pela própria mente das crianças e, portanto, elas já chegam a seu primeiro dia de aula com uma bagagem de conhecimentos. “Emília mostrou que a construção do conhecimento se dá por sequências de hipóteses”. Com ênfase  na leitura.
De acordo com a teoria exposta em Psicogênese da Língua Escrita, toda criança passa por quatro fases até que esteja alfabetizada:

• pré-silábica: não consegue relacionar as letras com os sons da língua falada;
• silábica: interpreta a letra a sua maneira, atribuindo valor de sílaba a cada uma;
• silábico-alfabética: mistura a lógica da fase anterior com a identificação de algumas sílabas;
• alfabética: domina, enfim, o valor das letras e sílabas.

Antigamente, o ato de alfabetizar era considerado como um processo de decodificação, ou seja, que através de mecanismos repetitivos o aluno iria decorar os códigos, ou letras para simultaneamente ler e escrever.
Esta ideia foi colocada em crise a partir das diversas pesquisas e investigações que vêm ocorrendo na área da linguagem e no entendimento de como construímos o conhecimento.
Atualmente, a alfabetização não é vista como algo desconexo do mundo, ela envolve um processo de construção de conhecimentos, e carrega a pretensão de reconhecer os educandos como sujeitos autônomos.
Isso quer dizer, que cada sujeito deve reconstruir o processo de leitura e escrita percorrido pela humanidade de forma pessoal e original.
Cada educando possui diferentes interações com o código escrito e, dependendo do seu uso social, a criança elabora hipóteses que juntamente com as experiências vividas, enriquecem e significam o processo. É por isso que se enfatiza a importância de que as crianças entrem em contato com o uso social da leitura e da escrita, reconhecendo a função social da linguagem. 

"Se não há inquietude, repetimos coisas que podem estar ultrapassadas."
Emília Ferreiro
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BIOGRAFIA DE IMMANUEL KANT
Perfil do Teórico.
Immanuel Kant nasceu, morreu em Konigsberg (atual  Kaliningrado) na altura pertencente á Prússia. Foi o quarto dos nove filhos de Johann Georg Kant, um artesão fabricante de correias.Nascido numa família protestante (luterana), teve uma educação em uma escola petista, que frequentou graças á intervenção de um pastor. Ele próprio foi um  cristão devoto por toda a sua vida. Passou grande parte da adolescência como estudante, sólido, mas  não espetacular, preferindo o bilhar ao estudo. Tinha convicção curiosa de que uma pessoa não podia ter uma direção firme na vida enquanto não atingisse os 39 anos. Com essa idade, era apenas um metafísico menor numa universidade prussiana, mas foi então que uma breve crise existencial o assomou. Pode argumentar-se que teve influência na posterior direção.Kant foi respeitado e competente professor universitário durante quase toda a vida, mas nada do que fez antes dos 50 anos lhes garantia qualquer reputação histórica.Kant nunca deixou a Prússia e raramente saiu da cidade natal. Apesar da reputação que ganhou, era considerado uma pessoa muito sociável,recebia convidados para jantar com regularidade,insistindo que a companhia era boa para  constituição física. Morreu em 12 de fevereiro de 1804 na mesma cidade em que nascera.

Época de atuação
Por volta de 1770, com 46 anos, Kant leu a obra do filósofo escocês David Hume.Em 1781 publicou a “crítica da Razão Pura”, um dos livros mais importantes e influentes da moderna filosofia.Nos  cerca de vinte anos seguintes,até a morte em 1804,a produção de Kant foi incessante. O seu edifício da filosofia crítica foi completado com a “crítica da Razão Prática”, que lidava com a moralidade de forma similar ao m odo como a primeira crítica lidava com o conhecimento;e acrítica do julgamento,que lidava com os vários usos dos nossos poderes mentais.

As Cinco caracterizações de Kant
1 - a priori
2-os juízos (universais e necessários)
3-filosofia moral e metafísica
4-as razoes (pratica e pura)
5-epistemologia

As principais contribuições de Kant para o ambiente educacional
Sua obra baseia-se na razão de que na época estava dominado não só a filosofia, mas era então a base teórica da ciência que se firmava como paradigma do sistema capitalista de produção. Kant mostra que a liberdade, tal como a moralidade é o conceito fundador da educação kantiana, destacando que a finalidade da educação é a realização da liberdade através da universalização do pensar, de um lado, e do agir do outro. Ressalta as condições ou princípios oriundos da liberdade, moralidade e racionalidade que possam se construir em fundamentos da educação.
Kant objetiva mostrar a possibilidade de uma educação que considere o homem com sujeito e “ser moral”, a realização do projeto de “Aufklarung” para que se possa usar da tecnologia sem que esta se torne destruidora da humanidade. A elaboração do denominado idealismo transcendental: todos nós trazemos formas e conceitos a priori para a experiência concreta do mundo, os quais seriam de outra forma impossível de determinar.

A Pedagogia em Kant
Kant abordava a ideia de uma educação que promovesse na pessoa todas as condições de chegar à maturidade e desenvolver sua humanidade. Os primeiros exemplos de disciplina e instrução são os pais, mas esta educação é limitada uma vez que as crianças precisam de outros exemplos. Para Kant, a “educação é uma arte, cuja prática necessita ser aperfeiçoada por várias gerações”.
Assim, afirmava que: Com a educação presente, o homem não atinge plenamente a finalidade da sua existência. Na verdade, quanta diversidade no modo de viver ocorre entre os homens! Entre eles não pode acontecer uma uniformidade de vida, a não ser na medida em que ajam segundo os mesmos princípios, e seria necessário que estes princípios se tornassem como que uma outra natureza para eles. Podemos trabalhar num esboço de uma educação mais conveniente e deixar indicações aos pósteros, os quais poderão pô-las em prática pouco a pouco. Kant entendia educação como o cuidado da infância, ou seja, “a conservação, o trato, a disciplina e a instrução com a formação”. Desta forma, o ser humano está em processo de aprendizado e desenvolvimento.Para ele cuidado com a infância indicava “as preocupações que os pais tomam para impedir que as crianças façam uso nocivo de suas forças”.

Kant dividia a pedagogia em física e prática.
A educação física está relacionada aos cuidados com a vida corporal. Já a educação prática ou moral era aquela que dizia respeito à construção ou constituição do ser humano para que ele pudesse viver como ser livre num contexto de sociedade. Kant entendia a moral como uma “prática no sentido objetivo, enquanto totalidade de leis que ordenam incondicionalmente, de acordo com as quais devemos agir...”, além disto, considerava a educação como privada e pública. A educação pública devia reunir a instrução e a formação moral. Já a educação privada acontecia em casa através dos pais ou de pessoas que os auxiliassem nesta tarefa. Kant pergunta que tipo de educação deve ser o preferido pelos pais. Ele responde dizendo que em geral, a educação pública parece mais vantajosa que a doméstica, não somente em relação à habilidade, mas também com respeito ao verdadeiro caráter do cidadão. a educação doméstica, além de engendrar defeitos do âmbito familiar, os propaga. Para Kant, a disciplina é fundamental para a educação. O ser humano necessita formar uma ideia acerca da conduta, ética, comportamento, etc. Para isto necessita que outros o auxiliem nesta formação. Kant afirmava que a disciplina é o que impede ao homem de desviar-se do seu destino, de desviar-se da humanidade, através das suas inclinações animais [...] Mas, a disciplina é puramente negativa, porque é o tratamento através do qual se tira do homem a sua selvageria; a instrução, pelo contrário, é a parte positiva da educação.

Tanto as disciplinas como a instrução devem começar cedo na vida da criança para que ela possa se tornar uma pessoa adulta disciplinada e instruída. Esta tensão entre a disciplina como parte negativa e a instrução como parte positiva contribuirão para uma educação formadora e emancipa tória da pessoa, em outras palavras, a formação de sujeitos autônomos.
“Toda reforma interior e toda mudança para melhor dependem exclusivamente da aplicação do nosso próprio esforço”.
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BIOGRAFIA DE PAULO FREIRE
Perfil do Teórico.
É considerado o pai da pedagogia, Embora suas ideias e práticas tenham sido objeto das mais diversas críticas. É inegável a sua grande contribuição em favor da educação popular.Publicou várias obras que foram traduzidas e comentadas em vários países.Suas primeiras experiências educacionais foram realizadas em 1962 em Angicos, no Rio Grande do Norte, onde alfabetizou mais de 300 trabalhadores rurais em 45 dias.Participou do MCP (Movimento de Cultura Popular) do Recife.
Suas atividades foram interrompidas com o golpe militar de 1964, que determinaram sua prisão. Foi exilado por 14 anos no Chile e posteriormente vive como cidadão do mundo. Com sua participação, o Chile, recebe uma distinção da UNESCO, por ser um dos países que mais contribuíram à época, para a superação do analfabetismo.
Em 1970, junto a outros brasileiros exilados, em Genebra, Suíça, cria o IDAC (Instituto de Ação Cultural), que assessora diversa movimentos populares, em vários locais do mundo
.
Sua pedagogia esta voltada mais para o ensino médio (para adolescentes). A partir da sala de aula, tendo em vista a sociedade do conhecimento, para fazer da escola centro da mudança. Sua função principal será reorganizar a aprendizagem: o que é aprender, quem é capaz de aprender, e qual a responsabilidade dos professores em criar aprendizagem.


PASSO 3
Fazer uma reflexão sobre os estudos relativos às diferentes posturas filosóficas, escolher a que melhor corresponde às expectativas do grupo e produzir um texto com no máximo três laudas e o entregar ao professor.

PAULO FREIRE E SUA PEDAGOGIA LIBERTADORA

O Método Paulo Freire  não se detém na mera alfabetização tradicional, baseada principalmente no uso da cartilha, que ele rejeita categoricamente no aprendizado da leitura e da escrita. O educador defende e incentiva o posicionamento do adulto não alfabetizado no meio social e político em que ele vive, ou seja, no seu contexto real. Desta forma, acredita o mestre, é possível acordar a consciência do aluno para que ele seja capaz de exercer seu papel de cidadão e se habilitar a revolucionar a sociedade. Assim, o letrado pode transcender a simples esfera do conhecimento de regras, métodos e linguagens, e ser então inserido na esfera socioeconômica e política da qual fora excluído.
O domínio das letras e das palavras é um instrumento para que o adulto alfabetizado elabore sua consciência política, conquistado um ponto de vista integral do saber e do universo que habita. O ideal de Paulo Freire brotou justamente do ambiente no qual ele foi criado; nascido no Recife, ele conhecia bem a realidade do Nordeste do país, e foi durante os anos 50 que ele elaborou seu método. Nesta época a região nordestina abrigava um número elevado de analfabetos, pelo menos metade de seus moradores, uma consequência direta do período colonial e de um contexto de repressão, tirania, restrições e carências ilimitadas. Sua metodologia é, portanto, fruto de muito tempo de gestação e meditações de Paulo Freire no âmbito da pedagogia. Ele se preocupava particularmente com os adultos que habitavam as áreas socialmente excluídas, tanto nas cidades quanto no campo, em Pernambuco.
Na metodologia de Freire o mestre se posiciona ao lado de seus aprendizes para que juntos possam organizar as atividades desenvolvidas nas classes, todas baseadas no debate de temáticas sociopolíticas, inerentes ao contexto vivenciado por eles. Assim, seu método não age apenas no circuito educativo, mas também na economia, na política e nas demais esferas da vida em sociedade.
Sua criação, conhecida como método de educação libertadora, passa por três estágios. O primeiro é o da investigação, durante o qual mestre e aprendiz discutem vocábulos e questões que têm maior importância na existência do aluno, no interior do grupo no qual ele vive.
A segunda etapa é a da tematização – este é o instante de conscientização em relação ao mundo, por meio da avaliação dos sentidos sociais assumidos por temáticas e palavras. O terceiro momento é o da problematizarão, quando o professor provoca e motiva seus estudantes a transcenderem o ponto de vista mítico e desprovido de críticas do universo que ele habita, para que possam atingir a fundamental tomada de consciência.
O educador aconselha que sua corrente pedagógica seja praticada em cinco fases. Primeiro, uma avaliação das condições linguísticas dos alunos, sempre com a aceitação da linguagem de cada um; segundo, a seleção de determinados vocábulos, conforme sua importância fonética, o nível de dificuldades e seu papel sociocultural e político para o grupo em questão; no terceiro momento privilegia-se a elaboração de contextos vivenciais típicos da comunidade abordada, para que os alunos aprendam a analisar criticamente as questões levantadas no contexto em que vivem.
A quarta etapa se resume à elaboração de fichas que atuam como roteiros para as discussões, sem que elas necessariamente sejam adotadas enquanto preceitos inflexíveis; a quinta fase consiste, enfim, na produção de cartões com palavras que deverão ser decompostas em grupos fonéticos congruentes com os vocábulos criadores.

Ler os artigos a seguir e realizar um debate considerando até que ponto a teoria de Pierre Bourdieu pode ser adotada para o funcionamento do sistema educacional no Brasil?

Pierre Bourdieu dedicou-se à análise do sistema de ensino francês, colocando em evidência a distância entre a educação escolar praticada e o modelo reproduzido pelas políticas educacionais. Seus estudos desencadearam uma crítica radical sobre os princípios da escola republicana. A escola se constituiu de algumas de suas principais obras. O estudo de Bordieu tornou-se um marco na sociologia da educação e também histórica. Antes havia um senso comum dominante que dizia que a escola pública e gratuita teria resolvido o problema do acesso à educação e, assim, garantindo a igualdade de oportunidades entre todos. Acreditava-se que a escola era uma instituição neutra onde os educandos eram selecionados a partir do critério racional. Predominava também nas Ciências Sociais um senso-comum e uma visão extremamente otimista, onde a educação teria um papel importantíssimo no processo de superação do atraso econômico, do autoritarismo e dos privilégios e apontando para a possibilidade de construção de uma nova sociedade diferente daquela existente. Acreditava-se que a escola pública resolveria o problema do acesso à educação e dessa forma estavagarantida a igualdade de oportunidades entre todos os cidadãos. Uma das principais contribuições de Bourdieu a partir de uma compreensão social é de ter apontado que a escola não é uma instituição neutra. Outra contribuição foi na perspectiva de ajudar a compreender a relação que existe entre a análise das relações entre o sistema de ensino e a estrutura social. Embora o acesso ao ensino fundamental seja visto como uma “herança”em todo o Brasil, a persistência das desigualdades educacionais entre as zonas rural e urbana faz lembrar os tempos lentos da história. Em pleno século 21, milhares de crianças e jovens enfrentam inúmeras barreiras para continuar os estudos e concluir as etapas do fundamental e do médio, num cenário que muitas vezes lembra os primeiros anos do século passado. Os números das matrículas no campo mostram que as políticas educacionais na área rural priorizam um atendimento escolar apenas até o 5º ano do ensino fundamental. Daí em diante, o estudante deve, em geral, buscar outras cidades caso queira continuar a estudar.
Também é preciso combater as desigualdades de raça e cor com políticas que funcionem e promovam o crescimento. Existe uma grande desigualdade bem expressivaencontrada entre a população urbana e rural.
Na obra “A Reprodução”, Bourdieu trata o tema “escola” e sua relação com a sociedade. Para Bourdieu, como crítico dos sistemas de ensino, em particular o francês, a escola e seu método de ensino asseguram a continuidade dosprivilégios culturais ao reproduzir as relações de classes presentes na sociedade. Esse posicionamento é que nos norteará, de agora em diante, na discussão dessa posição, bem como sua repercussão no meio pedagógico brasileiro. 
A ação pedagógica para Bourdieudeve ter uma ação objetiva e estruturada. Bourdieu, desse modo, por meio de um estudo distribuído da pedagogia chega a uma conclusão que a chance de cada indivíduo é determinada pela sua posição dentro do sistema, sempre partindo da análise do sistema de ensino. O trabalho pedagógico operado pelo sistema de ensino conduz os alunos pouco a pouco a irem visualizando e interiorizando certos códigos de normas e valores. Bourdieu enfatiza a importância de se estudar num modo deestruturaçãosocial, por que os agentes além de terem as diretrizes a seguir, tendem a reproduzir as mesmas condições de classe de origem dos alunos. 
Outro elemento de grande importância para a análise de Bourdieu é o conceito de capital cultural. Cada indivíduo recebe um quantum social de informações desde o seu nascimento, principalmente por meio da família, e será este quantum que determinará a posição do indivíduo na sociedade. Então, a triagem e seleção serão explicadas em termos de falta de habilidades, capacidades, mau desempenho, justificando assim as desigualdades sociais. 
A interpretação educacional de Bourdieu no Brasil foi feita por influência da crítica de que a definição como “reprodução” no meio educacional brasileiro se deve ao fato de o livroter sido traduzido em 1975 e lido num contexto histórico em que reinava uma ideologia da educação aprisionada em conceitos que se contrariavam.
Foram muitas as críticas feitas à Bourdieu. Acreditamos que muitas delas merecem consideração, pois qualquer obra possui limitações, sejam históricas, sejam culturais, ou de outra natureza. Contudo, faltam fundamentos às críticas que classificam Bourdieu como “reprodutivista”. 
Mesmo como “sociólogo da educação”, não é sua obrigação solucionar problemas levantados, mas, sim,explicitá-lo, problematizá-los, permitindo uma possível tomada de consciência sobre o assunto, criando, desse modo, a necessidade de se conhecer os mecanismos de viraram símbolos.
Ao se tomar Bourdieu como pesquisador teórico-prático, deve-se encará-lo como um teórico social cuja contribuição pode ser importante para a análise educacional e até mesmo para a teoria educacional. Sendo assim, uma análise educacional que leve a sério sua sociologia, deve ser capaz de distinguir entre um problema educacional e um problema social, pois uma análise educacional segundo bourdieu só pode ser uma sociologia da educação e, sendo assim, não deve estar ligada com uma finalidade de educação completa. Bourdieu apresenta uma visão inovadora ao problematizar a escola, pois é esta sua função enquanto sociólogo da educação: compreender a estrutura interna desse processo educacional. Isso ele fez de forma bastante expressiva, cabendo aos professores compreenderem essa análise e tomar o cuidado de não “reproduzir” o “conhecimento” de maneira errada. Conhecer a proposta de Bourdieu, vendo-o como sociólogo, pode auxiliar a leitura e a melhor compreensão de suas teorias. Acreditamos que Bourdieu cumpre bem o papel, enquanto sociólogo, de explicar a existência da violência na escola, uma imposição para a manutenção da estrutura de classes, que age de forma oculta. Não deixa claro as saídas para essa situação. No entanto, isso não significa que ele acreditou que a barreira da dominação social fosse invencível, ou que estivéssemos condenados a reproduzir as estruturas indefinidamente. Apresenta uma visão histórica da sociedade e dohomem, fazendo uma análise crítica da sociedade capitalista que vive assim até os dias de hoje e provavelmente seguirá sempre assim.

PASSO 4
Publicar os textos produzidos no blog, realizar uma revisão geral. Agendar com o professor uma data para que a aula aconteça no laboratório de informática, a fim de que possam socializar os conteúdos dos blogs. Nessa ocasião, todos os alunos poderão visitar os blogs criados, bem como discutir sobre as potencialidades e fragilidades dos recursos expostos, e ainda, dos conteúdos e respectivos contatos com as interações entre os participantes.

BIBLIOGRAFIA
Bibliografia kant tirada do livro historia da filosofia vol.4 Giovanni Reale
Ler a reportagem sobre a sala de aula do futuro. LOPES, Laura. A sala de aula do futuro. Revista Época, exclusivo online. 13 set. 2008. Disponível em:
<https://docs.google.com/open?id=0B6RRGXoT7E0yMzZmZjExNjMtNTRiZC00ZDF
mLWFmMTctYmQyMWM1YTQ2MjA4>. Acesso em: 21 abr. 2014.

Ver a reportagem sobre condições precárias de escolas públicas. ABANDONO da
Escola Pública. Jornal Hoje, Central Globo.com, 21 fev. 2012. Vídeo Disponível em:
<https://docs.google.com/open?id=0B6RRGXoT7E0yYzBmNGRlNDYtZTZjYS00YzE
zLWJiOWEtNjAwOTMwNzdjMGM2>. Acesso em: 21 abr. 2014.

Ler o artigo FERRARI, Márcio. Pierre Bourdieu, o investigador da desigualdade. Publicado em Especial Grandes Pensadores, 2008. Revista Escola. Editora Abril. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/historia/fundamentos/pierre-bourdieu-
428147.shtml> e compartilhado em: <https://docs.google.com/open?id=0B6RRGXoT7E0yM2U2NTZhMTUtODYwOS00
NGM3LThjYzAtNGM2NjcyYThhNGE4>. Acesso em: 21 abr. 2014.

Assistir à entrevista concedida por Bourdieu. Disponível em:
<https://docs.google.com/open?id=0B6RRGXoT7E0yMmYwODg1MTUtYWQ5My00
MGRkLTkxODEtOWZmZDdiNTRmMTg4>. Acesso em: 21 abr. 2014.

ALPHAVILLE eleva a desigualdade entre escola pública e particular em Barueri. Folha de S. Paulo, Cotidiano, 14 abr. 2008. Disponível em:
<https://docs.google.com/document/d/1XMd0vCf7dl75u8bFfrxcxG4wudUXSGkV6
A9lispUA1Q/edit?hl=en_US>. Acesso em: 21 abr. 2014.

NUNCA tinha tido aula de inglês, diz aluna que mudou para escola particular. Folha de S. Paulo, Cotidiano, 24 set. 2007. Disponível em:
<https://docs.google.com/open?id=0B6RRGXoT7E0yYTIwODFjZDctNzg2Yy00M2F
kLWJhOTctZjlmYWNjZjdlNzc1>. Acesso em: 21 abr. 2014.




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